INFINITO – Julio Coppola

 

Muito ou pouco?
Que amor será esse o meu?
Será assim medido, contado?
Ou será amor como o seu, que me é dado e nunca cobrado?
Haverá uma medida do amor?
É conhecida de um poeta, filósofo, músico, pintor?
Ou estará escondida a resposta, na parábola do semeador?
A semente de Deus lançada em dois férteis corações, fez germinar o amor, que os uniu…
Amor que regado, cuidado, vigiado, atingirá a plenitude do grão, na colheita.
E então não será amor pouco;
Então não será amor muito,
Será um amor… Infinito.

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