Etiqueta do começo de namoro

O início de um namoro é gostoso, cheio de paixão e vontade de ficar junto. No processo de se conhecer melhor o casal que está em um relacionamento recente também lida com inseguranças na forma de agir para mostrar interesse e atenção sem invadir o espaço alheio ou forçar a barra.

 

Encontrar o equilíbrio entre a intimidade natural e a atenção em excesso será um dos grandes aprendizados do relacionamento. É importante conversar sobre o assunto com leveza e deixar claro quando algo incomoda.

 

 

Telefone, internet, sinal de fumaça

 

Outro ponto de discórdia é o telefone, ou ainda os comunicadores instantâneos na internet. É possível que falar várias vezes ao dia com o par desgaste a relação. Já o namorado que liga pouco pode gerar tensão.

 

A medida está na reação do outro. Você percebe se ele está retribuindo ou se fica aflito, monossilábico. Dê telefonemas mais espaçados no início da relação.

 

Na internet, divulgar em excesso o novo status social também pode ser origem de desconforto para uma das partes e assustar. Tem gente que está querendo por no jornal nacional que está namorando. É preciso bom senso ao postar no facebook.

 

Apresentações

 

Principalmente quando umas das partes mora com os pais é inevitável que os namorados conheçam a família do outro. Mas a etiqueta não se trata de apresentar os parentes e sim o formato no qual isso é feito: não há pressa em mostrar todos os primos, avós e tios para o outro logo no começo da relação.

 

Nem todo almoço de família precisa da presença do namorado e o convite pode ser aberto a desistências, deixando o outro a vontade para pular o compromisso. Ir num casamento da família e já levar a pessoa para conhecer todo mundo, ficar no álbum de fotos, é demais. Se não for alguém que encara na boa já vai se considerar amarrado e comprometido.

 

Pecados da etiqueta do amor:

 

Xeretar: olhar toda hora o perfil nas redes sociais do parceiro, tentar abrir a conta de e-mail dele ou olhar as ligações feitas no celular. A intromissão é a bandeira da falta de confiança.

 

 

Confundir intimidade com relaxo: ficar muito próxima de alguém não dá liberdade para fazer de tudo, deixar de se cuidar ou acabar com o mistério. Arrotar, flatulências…..

 

Ser espaçoso: a casa do outro, por mais que vocês se gostem, não é sua. Pedir licença e “por favor” são sinais de educação, assim como respeitar as regras, costumes e organização do outro. Na intimidade é que a gente treina delicadeza. Não precisa chegar abrindo a geladeira e pegando o suco. Só diga que está com sede e espere que alguém ofereça e dê autorização para mexer nas coisas.

 

Ser controlador: deixar o parceiro ter atividades individuais é fundamental. O futebol semanal ou o encontro com as amigas faz bem ao casal e brigas para saber onde o outro está minam a relação logo no início. Mandou uma mensagem de texto enquanto ele está ocupado? Diga que não precisa responder agora.

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