PERGAMINHO DO DESTINO


Não foi por acaso que nossas vidas se cruzaram, nem um tardio acaso.

Não!…

Não foi por acaso…

Estava escrito pelo ar que eu iria te encontrar.

Amar-te e não sofrer descaso…

Não!…

Não foi por acaso…

Sentir essa atração infinita, essa sensação que não se finda.

E perder-te em meu olhar raso.

Não!…

Há séculos nos amamos e agora, só agora nos encontramos…

Sem, contudo, nos tocarmos, sem viver este amor cristalino.

e desse jeito ao passado voltarmos…

Por certo nós dois descobrimos nossos nomes que gravamos no pergaminho do destino.

às