UM CRENTE QUE FURTOU

Não resistindo à pressão das dificuldades e ganhando o insuficiente para manter a família, um operário foi tentado a furtar mercadorias de uma fábrica onde trabalhava. Levou para casa, dentro da marmita, algumas peças que poderia vender por preço razoável. Mas “o travesseiro que é bom conselheiro”, não o deixou dormir. Na vigília, ouvia a voz do porteiro que lhe dissera:
– “Não precisa abrir o seu embrulho. Você é crente e eu conheço bem os crentes”.
Resolveu devolver no dia seguinte as peças furtadas, custasse o que custasse.
No outro dia, conforme planejara, procurou o chefe da seção e confessou a sua falta e devolveu o produto. O chefe estranhou tal atitude e disse:
– Mas aqui todo mundo faz isso!
– Eu não me importo com que os outros fazem – respondeu o moço. – Importo-me com Deus que está nos céus e tudo vê e tudo sabe.

“Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.”
(1 Pe 3.16)

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