Levantamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que o Brasil aumentou a cobertura vacinal infantil e saiu do grupo de 20 países com menos crianças vacinadas no mundo. O país passou de 418 mil pequenos que não receberam nenhuma dose da DTP, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche, em 2022, para 103 mil em 2023.
A doutora Luísa Chebabo, infectologista do laboratório Sérgio Franco, fala da importância de imunizar crianças, adolescentes e gestantes: “O sistema imunológico das crianças ainda é imaturo, então é fundamental que elas sejam vacinadas para que recebam uma proteção mais completa contra certos agentes infecciosos que podem causar doenças potencialmente graves nessa faixa etária. Além disso, é importante lembrar da vacinação também de adolescentes, do qual o carro-chefe é a vacina de HPV, que é a única vacina que a gente tem hoje em dia que protege contra um tipo de câncer. E também é importante lembrar da vacinação de gestantes, já que a gestante, quando é vacinada, transmite os anticorpos pela placenta para o feto e aí o bebê, quando nasce, já está protegido contra algumas doenças”.
Os dados mostram que atrasar as doses, que devem ser aplicadas no período indicado, pode representar um risco à imunização das crianças. Segundo o relatório, a vacinação permanece como uma das formas mais efetivas de fortalecer o sistema imunológico desde a infância.