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Diagnóstico precoce diminui mortalidade por câncer de pulmão em até 20%

 

Estudos divulgados pela ‘Aliança contra o Câncer de Pulmão’, sociedade composta por médicos de diversas especialidades, indicam que o rastreamento precoce da doença permite detectar mais de 50% dos casos nos estágios iniciais, 1 e 2. Atualmente, aproximadamente 88% dos diagnósticos ocorrem em fases avançadas, a partir de 3, o que reduz significativamente as chances de cura.

O dr. Luiz Henrique Araújo, médico oncologista do Hospital São Lucas Copacabana, na Zona Sul do Rio, fala da recomendação para rastrear o câncer de pulmão: “Alguns estudos de rastreamento de câncer de pulmão, que acontece para pessoas acima de 55 anos que fumam ou que fumaram ao longo da vida, trouxeram redução nessa mortalidade de até 20%. Então essa é uma das medidas que nós temos recomendado para esses indivíduos. É feita através de uma tomografia de tórax de baixa dose, anual, a partir dos 55 anos de idade. O benefícios é de fato detecção de nódulos e alguns desses nódulos são representação de um estágio muito precoce de câncer de pulmão, onde a curabilidade realmente é muito alta.

Com essa abordagem de rastreio precoce, estima-se que a mortalidade causada pela doença possa ser reduzida em até 20%. Atualmente, o país registra cerca de 32,5 mil novos casos de câncer de pulmão por ano, resultando em mais de 28 mil mortes.

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