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MP pede que Flordelis use tornozeleira eletrônica e seja afastada da Câmara

Ex-deputada federal Flordelis. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O promotor do Ministério Público, Carlos Gustavo Coelho de Andrade, fez um pedido à 3ª Vara Criminal de Niterói para que haja suspensão do exercício da função pública da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ainda foi solicitado, que a parlamentar seja monitorada por tornozeleira eletrônica e obrigada a cumprir recolhimento domiciliar noturno.

O pedido foi feito na última sexta-feira (11) e ainda não houve decisão judicial. O MP, no entanto, voltou a fazer as solicitações argumentando ter fatos novos.

Um deles é o temor de uma das principais testemunhas do processo, Regiane Rabello. Na madrugada do último dia 4, uma bomba caseira foi jogada no quintal da casa da empresária.

Regiane, em depoimento à Polícia Civil e MP, declarou que o episódio ocorrido tem o intuito de lhe calar, já que ela denunciou Flordelis e outros envolvidos na morte do pastor. Regiane afirmou ao MP, que se sente insegura com a liberdade de Flordelis e também com a possibilidade de liberdade de um dos filhos biológicos da deputada, Adriano dos Santos.

A defesa do rapaz entrou com pedido de revogação de sua prisão, que acabou indeferido pela Justiça. Regiane afirma que Adriano é agressivo e já lhe intimidou em uma ocasião. A empresária ainda afirmou que o rapaz “usa do dinheiro e poder de Flordelis decorrentes do mandato parlamentar”. Flordelis não pode ser presa em razão de sua imunidade parlamentar.

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