Um levantamento da Fundação do Câncer identificou que o tabagismo é considerado o fator que mais influencia no desenvolvimento do câncer de pulmão. O tabaco está ligado a 85% dos casos da doença, porém, os outros 15% englobam outros fatores que podem ou não ter relação com o cigarro.
Os médicos oncologistas, doutor Luiz Henrique Araújo, e Luiz Henrique, do Hospital São Lucas Copacabana, na Zona Sul do Rio, falam das possíveis causas do desenvolvimento do câncer de pulmão em pessoas não fumantes: nível de exposição à poluição urbana, inalação de gases tóxicos e ambientes de trabalho específicos, como os que permitem o contato com metais pesados e elementos radioativos. Ser um fumante passivo, quando a pessoa não fuma, mas está próxima a alguém que tem o hábito e, consequentemente, exposta à fumaça do fumo, também representa riscos significativos.
Independentemente de ser ou não um fumante, o paciente com câncer de pulmão não costuma apresentar sintomas que indiquem a doença. Porém, aqueles que são sintomáticos podem ter dificuldade para respirar, tosse persistente que dura mais de um mês, presença de sangue ao tossir, dor torácica que não está relacionada à outras causas e perda de peso sem motivo.