A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito em Vinhedo para investigar as causas do acidente aéreo com o avião da VoePass que matou 62 pessoas na sexta-feira (09). Desde sábado (10), agentes penitenciários auxiliam os trabalhos no condomínio do bairro Capela com aparelhos antidrone, que impedem o sobrevoo de drones não autorizados no local da tragédia.
Em São Paulo, no IML Central, continua o trabalho de 40 profissionais na identificação das vítimas. 12 delas foram identificadas e oito foram liberadas para que familiares organizem o velório e o enterro.
As investigações sobre o acidente estão no início, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve divulgar um relatório preliminar em 30 dias.
O que se sabe até agora é que o ATR72 da Voepass que caiu na semana passada teve, ao menos, três falhas estruturais este ano: uma no ar condicionado, uma no sistema hidráulico e um dano estrutural na cauda após colisão durante um pouso. Outra possibilidade para o acidente é o acúmulo de gelo nas asas, que gerou o efeito stol, quando a aeronave perde sustentação e cai.