A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (22), durante a operação “Acesso Pago”, o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, e o pastor Gilmar Santos, por suspeitas de montar um gabinete paralelo para liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O pastor Arilton Moura também é alvo da ação e segue sendo procurado. A defesa do ex-ministro disse não ver motivos para a prisão dele.

O assunto repercute no meio político. O presidente Jair Bolsonaro se manifestou durante uma entrevista a rádio Itatiaia dizendo que lamenta o ocorrido, mas que se a Polícia Federal realizou a prisão, é porque tem um motivo. Bolsonaro declarou que Milton Ribeiro deve responder pelos atos.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, disse que a prisão é uma prova de que o governo federal não interfere na PF. O líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou que Bolsonaro demorou a afastar o ex-ministro da Educação e que apesar de ser lamentável, a prisão foi necessária.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, saiu em defesa do ex-ministro. Ela disse que Deus vai provar que Ribeiro é uma pessoa honesta.