Você conhece as opções de lazer da Floresta da Tijuca, com trilhas, cachoeiras, mirantes e grutas nos seus 33 km quadrados?

Para chegar de carro é facil de qualquer bairro da capital fluminense e das cidades próximas. Basta seguir em direção à Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista, pela Estrada do Cascatinha. Esse é o ponto onde fica a sede do parque.

De ônibus, várias linhas passam em frente: 301, 333, 308, 309, 583, 569, 570, entre outras. Há quem prefira chegar de bicicleta ou a pé, mas, neste casos, depende de disposição e um pouquinho de preparo físico. 

O parque fica aberto das 8h às 17h, com entrada gratuita. É o mais visitado do Brasil. Nele estão o Cristo Redentor e outros pontos turísticos muito conhecidos, como o Mirante Dona Marta e a Vista Chinesa, construída no início do século 20, voltada para uma das imagens do alto mais incríveis da zona sul carioca. 

Na parte da Floresta, visite a Fazenda Cantagalo. Ela fica localizada perto da Represa dos Ciganos. Essa área pertenceu primeiramente ao Visconde de Asseca e depois, passou por outros donos, até ser desapropriada em 1898. Hoje, restam as ruínas da casa principal e de algumas dependências. 

A cachoeira do Lajeado é ponto de parada certo. A experiência conta com uma trilha, que se mistura com outros caminhos no meio da mata, tudo muito bem sinalizado. Nesta parte da aventura, que integra o Circuito dos Picos, é possível chegar ao Largo do Bom Retiro.  

A cachoeira do Horto é outro ponto para se refrescar. A trilha tem 20 minutos. O banho, geladinho, principalmente em dias de calor, é revigorante. O local costuma ser bastante disputado pelos visitantes. 

Há dois locais para um banho caprichado: a Cachoeira das Almas e a Cascata da Baronesa, além de poços, incluindo a piscina natural formada pelas águas da Cascatinha Taunay, que se estende até o açude da Solidão, onde fica um museu. 

O parque da Tijuca tem várias áreas para piqueniques e parquinho, que a criançada adora, no Recanto dos Pintores e no Bom Retiro. Em meio ao verde e a beleza estonteante das muitas espécies nativas de uma das maiores florestas urbanas do mundo, ainda preservadas, é possível viver momentos de pura tranquilidade e de construir novas memórias com família e amigos!

O Parque Nacional da Tijuca é cheio de história. Ele foi criado em julho de 1961, mas a região teve importância em períodos anteriores, quando a área sofreu com a extração de madeira e o plantio de café. Isso pelos séculos XVII e XVIII. O imperador Dom Pedro Segundo não gostou do que viu e declarou, em 1861, que a reserva seria uma ‘Floresta Protetora’. Chácaras e fazendas foram removidas, e toda a área passou por reflorestamento. 

Dom Pedro Segundo tinha visão de futuro! Graças a essa decisão, o parque se tornou patrimônio natural do Rio e é casa de espécies de plantas e animais que só vivem aqui. Com sorte, é possível ver espécies como o macaco bugio, capivara, paca, anta, cachorro do mato, cutia e ariranha. 

Eu adoro este tipo de passeio e considero que a gente tem de valorizar e cuidar. São momentos de relaxamento e aprendizado. Com a fauna e flora exuberantes, o parque ainda dá uma aula de história. É demais!!!

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