O final de semana pode ser marcado por uma viagem em família, ou um dia inteiro de passeio em algum lugar sensacional, cheio de atrativos. Por isso, vamos falar de uns dos lugares mais charmosos e completos do Rio para descansar em contato com a natureza e a história: o Parque Lage.

Aos pés do Morro do Corcovado, no bairro Jardim Botânico, na Zona Sul, essa área de lazer ocupa 52 hectares de puro verde. A Mata Atlântica emoldura o lugar. O bom disso tudo, sabe o que é? A entrada é gratuita.

Para chegar de carro é fácil. Um dos caminhos é pelo Túnel Rebouças, seguindo as placas até a Rua Jardim Botânico, número 414. Em frente ao portão de entrada, há uma área de estacionamento. Se não tiver vaga ali, será preciso parar em alguma rua próxima. O preço do Rio Rotativo é de R$ 2,00, por período. Os guardadores são identificados com coletes e devem entregar o ticket para ser fixado em local visível do automóvel.

De ônibus, são, ao menos, 18 linhas que fazem ponto em frente ao Parque Lage (158, 161, 170, 172, 173, 176, 178, 186, 309, 316, 317, 409, 410, 416, 438, 571, 573 e 583). A passagem custa: R$ 4,30. Uma das opções, tem partida da Estação Leopoldina, que pode ser um ponto de integração para quem vier de outras cidades do Grande Rio ou da Baixada Fluminense.

O Parque Lage funciona todos os dias, das 8h às 18h. Uma dica legal é organizar com a família e amigos um piquenique. Você pode arrumar as bebidas e comidas embaixo das árvores centenárias e passar um dia super agradável.

A criançada se diverte com muito espaço para correr, brincar e a possibilidade de ver animais, como passarinhos, tucanos, papagaios, araras e até micos.

Os adultos podem aproveitar a ida para conhecer um pouco mais da nossa fauna e flora. Pelas diversas trilhas que existem lá, há sempre um caminho de descobertas e surpresas. Muitas pessoas vão para tirar fotos profissionais, de tão espetacular que é a diversidade de cenários naturais.

Outra atração incrível é o Palacete da Escola de Artes Visuais, construído em 1931. O prédio histórico, tombado pelo Iphan, tem capacidade máxima de 400 pessoas. No primeiro andar, tem uma cafeteria com deliciosos lanches, bolos e sucos. Os valores partem de R$ 20. É possível encontrar fila de espera. Mas, ao se sentar em uma das mesas, basta desfrutar da paz que o lugar transmite.

No Palacete ainda é possível tirar fotos incríveis com o Cristo Redentor e a Floresta da Tijuca ao fundo. Em dias muito quentes, a administração do espaço permite que a piscina seja liberada para banho. Eu sugiro que você vá preparado para essa possibilidade. Não acontece sempre, mas, quando é possível, a experiência é única!!!

O aquário em formato de gruta é parada obrigatória. Projetado pelo paisagista inglês John Tyndele, o lugar tem espécies raras de peixes. Como está totalmente integrado à floresta, o passeio é de arrepiar.

Próximo ao aquário, fica a gruta do Parque Lage. Os aventureiros adoram caminhar até ali para ouvir o canto dos pássaros. É um recanto para relaxar e meditar.

Entre tantas histórias e caminhadas pelo jardim e pela floresta, você encontra a Oca Indígena, construída pelo povo Huni Kuin. A construção é ponto de venda de artesanato indígena. A cordialidade é ponto alto dessa parte do passeio cultural.

Para passar um dia no Parque Lage, o gasto, médio, para duas pessoas, é de R$ 100, contando transporte e alimentação.

Conhecido como um refúgio no meio do Rio de Janeiro, o parque é escolha certa para gastar pouco e se divertir muito. É lugar de paz e de encontro com a natureza. De surpresas e de momentos marcantes e inesquecíveis.

#PartiuParqueLage