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Justiça italiana condena Robinho em última instância por violência sexual

Crime foi cometido em janeiro de 2013, em uma na boate em Milão, na Itália. Foto: Divulgação/Santos FC

A Corte de Cassação da Itália, última instância do judiciário do país, confirmou nesta quarta-feira (19) a condenação do jogador Robinho e de seu amigo, Ricardo Falco, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo. Robinho e seus advogados apresentaram na manhã desta quarta, o último recurso, que foi negado pela corte italiana.

O crime foi cometido em janeiro de 2013, na boate Sio Café, em Milão, na Itália. A vítima é uma mulher albanesa que completará 32 anos de idade na sexta-feira (21).

Mesmo com a condenação em última instância, Robinho e Falco não poderão ser extraditados para a Itália, já que a Constituição de 1988 proíbe a extradição de brasileiros. Além disso, o tratado de cooperação judiciária em matéria penal entre Brasil e Itália, assinado em 1989 e ainda em vigor, não prevê que uma condenação imposta pela justiça italiana seja aplicada em território brasileiro. Assim, Robinho e Falco correm o risco de serem presos somente se realizarem viagens ao exterior – não necessariamente à Itália. Para isso, o Estado italiano precisa emitir um pedido internacional de prisão que poderia ser cumprido, por exemplo, em qualquer país da União Europeia.

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