A Assembleia de Deus em Rio Branco (AC), conseguiu a suspensão de uma liminar da Justiça do Acre que a proibia de realizar cultos em todos os templos da denominação na capital. A liminar foi concedida três meses depois da igreja reunir mais de 100 líderes religiosos durante a quarentena na pandemia do coronavírus. O Ministério Público Estadual (MP-AC) e o Ministério Público Federal (MPF) entraram com uma ação para que a igreja fosse responsabilizada por danos morais coletivo e também proibida de realizar qualquer outra reunião durante o período de quarentena. Caso descumprisse a liminar, a igreja teria de pagar uma multa diária de R$ 10 mil.
No último domingo, a liminar foi suspensa, depois do conselho jurídico da igreja entrar com um agravo de instrumento. Cassilda Santiago, advogada da igreja, disse: “Entramos com um agravo de instrumento e também com um pedido de reconsideração da decisão da magistrada. O desembargador que ficou como relator do processo deu liminar favorável a nós suspendendo a decisão interlocutória. E, à noite, nós tivemos o direito de realizar os nossos cultos, obedecendo e observando todas as regras sanitárias”.