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Bancada Evangélica repudia decisão de Barroso sobre missões em terras indígenas

Barroso restringiu presença de novas missões religiosas em áreas onde indígenas estão isolados. Foto: internet

 

A Bancada Evangélica emitiu uma nota de repúdio à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís  Roberto Barroso, que restringe a presença de novas missões religiosas em áreas onde os indígenas estão isolados. O ingresso da ação cautelar no Supremo foi feito a pedido da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do PT, que questionavam a entrada de novas missões nesses territórios, dizendo que “tais missões violam a dignidade da pessoa humana, o direito à vida, à saúde e à autodeterminação de tais povos”. Segundo a Frente Evangélica, quando cita as missões, a decisão do ministro está baseada em premissas equivocadas, e pautada em interpretações distorcidas dos princípios constitucionais, que agride a liberdade religiosa.

A Frente Parlamentar Evangélica também alega que a decisão ignora o papel das missões religiosas sejam evangélicas, sejam católicas, cujas ações ocorrem principalmente nas áreas de saúde, educação e subsistência. Além disso, diz a nota, que essas ações sempre são realizadas com o devido cuidado da preservação cultural dos povos indígenas, o que é reconhecido pela FUNAI. Para a Bancada Evangélica, a decisão do Ministro Barroso, não protege os povos indígenas e promove perseguição às missões e à liberdade religiosa, para “impedir as atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil no momento em que mais precisam de apoio, como o atual da pandemia de Covid-19”.

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