A Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, que representa 92% dos cirurgiões plásticos certificados nos EUA, está rompendo o consenso predominante no ambiente médico americano sobre as melhores práticas no chamado “cuidado de afirmação de gênero” para menores. Em entrevista, o grupo afirmou que há “considerável incerteza quanto à eficácia a longo prazo das intervenções cirúrgicas torácicas e genitais” e que a “base de evidências existente é considerada de baixa qualidade e baixa certeza”. A associação afirmou que está revisando e priorizando várias iniciativas para apoiar o cuidado cirúrgico de gênero baseado em evidências e assim, fornecer orientação aos cirurgiões plásticos.
A iniciativa Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos ocorre em um contexto de crescente consenso internacional de que a psicoterapia pode ser uma abordagem mais adequada para tratar menores que se identificam como transgêneros, em vez de hormônios e cirurgia.