Na Escócia, uma nova lei estabeleceu a proibição de orações dentro das casas, caso a prática religiosa cause “assédio, alarme ou angústia” às mães e profissionais que realizam abortos. A lei estabelece uma série de regulamentações para garantir o aborto e impedir protestos próximo a clínicas, incluindo as manifestações silenciosas com cartazes ou mesmo as orações em pensamento nas ruas. Segundo o texto, há um zoneamento demarcando as áreas onde essas manifestações são proibidas, incluindo as orações dentro das casas. Imóveis localizados em um raio de 200 metros próximo às clínicas de aborto são considerados “zonas de acesso seguro” para as mães que querem interromper a gravidez.
Uma carta enviada aos moradores de uma região de Edimburgo declarou: “Atividades em um local privado (como uma casa) dentro da área entre as instalações protegidas e o limite de uma zona podem ser uma infração se puderem ser vistas ou ouvidas dentro da zona e forem feitas intencionalmente ou imprudentemente”. De acordo com a carta, infrações menos graves podem resultar em multas de até o equivalente a 73,7 mil reais, enquanto as infrações mais graves acarretam multa ilimitada.