Na Coreia do Sul, cerca de 2,1 milhões de cristãos se reuniram presencialmente e online para um culto conjunto, onde protestaram contra o avanço da ideologia de gênero no país. Os cristãos se uniram “pelo arrependimento, avivamento e restauração da santidade” na sociedade. Segundo os organizadores, cerca de 1,1 milhão de pessoas estiveram presentes fisicamente no local, enquanto outras cerca de 1 milhão acompanharam as atividades pela internet. O culto conjunto reuniu igrejas coreanas de todas as denominações, que reafirmaram o compromisso com o casamento e a família tradicional e oraram pela nação. O impulso inicial para o evento foi uma lei antidiscriminação, que líderes cristãos coreanos temem abrir portas para o casamento gay e, eventualmente, para a ideologia transgênero, o que poderia afetar as famílias e limitar a liberdade das igrejas de viver sua fé.
No evento, as igrejas emitiram uma declaração conjunta “para renovar a República da Coreia”. A declaração destaca a atual crise de valores e expressa arrependimento sobre o fracasso das congregações em cumprir seu papel até agora. A declaração também afirma a proteção da família, o direito de todos à “liberdade de religião, discurso, pensamento e expressão”, e o papel da igreja como sal e luz na sociedade. E finaliza com um apelo ao governo, ao Tribunal Constitucional, à Assembleia Nacional e ao Ministério da Educação para que evitem promulgar leis que permitam o casamento gay ou promovam a homossexualidade e a ideologia de gênero nos livros didáticos escolares.