Na Austrália, alunas de uma escola de confissão metodista estão contestando a proibição de colares com cruzes. Elas foram obrigadas a remover o acessório sob a alegação de que poderiam ofender outras pessoas. “Minha amiga estava usando uma cruz e havia outra garota em nossa classe que disse que achou a cruz muito ofensiva e então a professora disse para ela tirá-la. Os pais da minha amiga, que são muito religiosos, tentaram obter respostas da escola e foram informados de que ‘não é uma boa aparência para a escola’”, disse uma das alunas. “Esta deveria ser uma escola religiosa, mas eles estão ouvindo a opinião da minoria em vez da opinião dos estudantes religiosos tradicionais”, protestou outra aluna. Líderes religiosos da região elogiaram a postura das alunas ao protestarem.
Por sua vez, a diretora da escola afirmou que a proibição abrange todo tipo de acessórios: “Temos como objetivo aplicar uma política uniforme consistente que proíba joias visíveis. […] Esta política se aplica igualmente a todos os alunos e não está relacionada à religião ou às crenças de nenhum indivíduo. Ela garante que cada aluno siga o mesmo padrão de apresentação, promovendo a unidade dentro de nossa comunidade diversa”. A Escola Metodista para Meninas foi fundada pela Igreja Metodista Wesleyana em 1882, e cobra cerca de 3500 reais de mensalidade.