Em uma decisão inédita, as escolas do Egito terão ensino sobre o Cristianismo e o Judaísmo como parte da educação religiosa. De acordo com o Ministério da Educação, a aprovação para que as matérias façam parte do currículo escolar aconteceu por causa dos valores comuns com o Islã. Proposta pela primeira vez pelo Parlamento egípcio, a medida tem o objetivo de promover a tolerância e o entendimento religioso.

Para explicar a motivação do governo na introdução das novas diretrizes, o chefe do Comitê Parlamentar de Defesa e Segurança Nacional disse que “o presidente Abdel Fattah al-Sisi faz questão de ensinar aos jovens os valores de respeito pelos outros, tolerância e rejeição ao fanatismo e extremismo”. O presidente al-Sisi condenou repetidamente ataques a cristãos e falou de forma favorável sobre a comunidade cristã, que representa cerca de 10% da população egípcia.