A tentativa de Nicolás Maduro de antecipar as comemorações do Natal para o próximo mês de outubro foi rejeitada pela Igreja na Venezuela. A Conferência Episcopal Venezuelana criticou o uso da celebração cristã para fins políticos, enfatizando que a responsabilidade de definir a forma e o momento da comemoração cabe à autoridade eclesiástica. O anúncio de Maduro, feito como “agradecimento” ao povo venezuelano, ocorreu em um momento de crescente tensão política, incluindo um mandado de prisão contra seu opositor, vencedor de eleições contestadas.
Essa não é a primeira vez que Nicolás Maduro tenta adiantar as festividades de Natal, em 2020 e 2011 ele tentou a mesma coisa. A antecipação é vista pela oposição como parte de estratégias políticas para controlar a narrativa pública no país.