Uma igreja em Sorriso, no Mato Grosso do Sul, pode ter suas atividades suspensas por excesso de barulho. A decisão é do Ministério Público Estadual do Mato Grosso, e atende a uma demanda do ano de 2014, quando um vizinho acionou a polícia denunciando cultos diários, das 19h às 22h, com muito barulho, perturbando o sossego dos moradores da região. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente abriu um inquérito e fez uma vistoria no templo, e constatou que a igreja estava funcionando de modo irregular, sem alvarás e licença ambiental.
A promotora que cuida do caso, alega que apesar dos anos, a igreja ainda não regularizou a situação, e fica apenas pedindo mais prazos. Agora, a promotora pediu pediu à justiça que a igreja tenha as atividades suspensas, independente de justificação prévia ou contestação, até que seja feita a “execução completa de tratamento de isolamento acústico para conter a emissão de ruídos acima dos limites legais” e apresente um “projeto de licenciamento ambiental junto à secretaria municipal de agricultura e meio ambiente, sob pena de imposição de multa diária pelo descumprimento ou atraso no cumprimento de, no mínimo, R$ 1 mil reais”. A justiça ainda não julgou o pedido liminar.