Na Inglaterra, cristãos de diferentes tradições teológicas se uniram contra a tramitação de um projeto de lei que visa legalizar o chamado “suicídio assistido”. A prática, cada vez mais discutida em diversos países, consiste no fato de o próprio indivíduo receber autorização médica para administrar em si mesmo a droga que lhe causará a morte. Os líderes cristãos decidiram assinar um documento, apresentando razões pelas quais essa prática não deve ser autorizada. Um dos argumentos envolve a possibilidade de pessoas optarem pelo suicídio assistido por sofrerem pressão emocional e abuso psicológico, sendo isso o resultado não de uma escolha pessoal, mas o fruto de uma condição de vulnerabilidade.
Os líderes também disseram que não podem concordar com a morte consentida porque isso contraria o que a Bíblia diz. Um terceiro argumento foi o de que algumas pessoas podem querer optar por essa prática por temerem o sofrimento em vida, pela falta de suporte adequado seja emocional ou físico.