Polêmicas e críticas não param de surgir após a luta de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris, em que a italiana Angela Carini enfrentou Imane Khelif, um homem biológico que se identifica como mulher trans. O jornalista Andrew Breitbart foi um dos que se manifestaram, classificando o combate como uma “demonstração de ‘igualdade’ e ‘progresso’” por parte do que chamou de “projeto de esquerda”, mas que, na sua visão, resultou em uma situação injusta. Angela Carini, de 25 anos, desistiu da luta após apenas 46 segundos, ao sofrer golpes poderosos que a fizeram cair de joelhos e gritar “isso é injusto”. Em uma entrevista após o combate, ela afirmou: “Nunca fui atingida tão forte em minha vida”. A luta, rapidamente se tornou um ponto de discussão sobre a presença de atletas transgênero em competições femininas.
A decisão de permitir que Khelif competisse foi tomada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), mesmo após Khelif ter sido reprovado em testes de DNA realizados pela Associação Internacional de Boxe (IBA) durante o Mundial de 2023. Eugenia Roccella, ministra da Família da Itália, expressou sua preocupação com o que vê como uma competição potencialmente desigual e arriscada. Andrea Abodi, ministro do Esporte da Itália, também se manifestou, enfatizando a necessidade de garantir a segurança das atletas e assegurar a justiça competitiva.