Segundo a estimativa de um grupo de defesa da liberdade civil na Nigéria, somente nos seis primeiros meses deste ano de 2020, 1.202 cristãos foram mortos por jihadistas e pecuaristas radicalizados no país. Segundo o relatório, a maioria do número de 1.202 mortes de cristãos, se devem principalmente aos 812 assassinatos cometidos por membros da comunidade de criadores de gado da etnia Fulani, que são predominantemente muçulmanos.

Como ao longo dos anos, os radicais Fulani tem atacado cada vez mais as comunidades agrícolas, os assassinatos foram rotulados pelo governo nigeriano como parte dos conflitos de décadas entre pecuaristas e agricultores na África. No entanto, os defensores das comunidades cristãs na Nigéria sustentam que o rótulo de “conflito entre pecuaristas e agricultores” é enganoso, porque não leva em conta outros fatores, como os elementos religiosos.