No Senado italiano foi apresentado um projeto de lei que, institui o pagamento de mil euros por mês a mulheres grávidas de baixa renda que concordarem em não fazer abortos. Essa proposta é uma emenda do projeto de lei sobre barriga de aluguel, que já foi aprovado pelo comitê de justiça da câmara alta e pela câmara baixa. A proposta de emenda que proíbe a barriga de aluguel estipula que o pagamento desse tipo de “prestação de serviço” seja considerado um delito passível de pena de prisão de quatro a dez anos, além de uma multa variando entre 600 mil e dois milhões de euros. A proposta pretende encerrar de maneira controversa uma prática frequentemente adotada por casais gays italianos nos EUA e em outros países.
Outra medida restritiva diz respeito à penalização de funcionários públicos responsáveis pelo registro de crianças nascidas através da prática de barriga de aluguel. Realizar um aborto na Itália já é bastante difícil, uma vez que mais de dois terços dos médicos no país se opõem ao procedimento, citando razões morais ou religiosas.