No Zimbábue, o parlamento proibiu qualquer pessoa não vacinada contra Covid-19 de comparecer aos cultos. Segundo o decreto, esta é última de uma série de medidas para aumentar a aceitação da vacina contra o coronavírus. O país africano já havia tornado a vacina obrigatória para funcionários públicos e professores, além de ser pré-requisito para negociar nos mercados, malhar em academias, frequentar restaurantes e fazer exames universitários. Em um comunicado, o governo declarou: “Com relação às igrejas, o Gabinete decidiu que apenas congregantes vacinados podem comparecer”. O governo disse que não estenderia essa medida aos bares, já que a maioria dos frequentadores foi vacinada e não acreditava na “marca da besta”, teoria que alguns líderes da igreja pregavam para desencorajar os fiéis de receberem as vacinas.

Com mais de 70% da população do país cristã, o decreto tem sido refutado pelas lideranças evangélicas. As igrejas no Zimbábue estão questionando a sinceridade do governo em permitir que eles realizem cultos para os vacinados quando apenas cerca de 10% da população do país foi imunizada.