O Parlamento da Noruega aprovou, por ampla maioria, a ampliação do limite da realização do aborto de 12 para 18 semanas de gestação. A legislação sobre o aborto não era alterada há 46 anos no país, onde o aborto já era legalizado há bastante tempo. No entanto, se a gravidez ultrapassasse 12 semanas, era necessário obter a permissão formal de uma comissão médica. Com a nova legislação, a gravidez poderá ser interrompida em até 18 semanas, e também será possível solicitar a redução do feto em casos como gestações de gêmeos ou trigêmeos. A redução do feto é um procedimento médico utilizado em gestações múltiplas, onde um ou mais fetos são removidos para aumentar as chances de sobrevivência e saúde dos fetos restantes.
Antes da votação, organizações pró-vida e políticos fizeram apelos pela proteção da vida. Uma petição contra a nova medida reuniu mais de 50 mil assinaturas, mas não conseguiu influenciar o parlamento norueguês na decisão de aumentar o limite de tempo para o aborto.