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Relator da ONU pede que presos religiosos sejam liberados na Eritreia

Cristãos são presos em containers. Foto: internet

 

Segundo estimativas, entre 600 e 1200 cristãos estão presos na Eritreia. Há menos de um mês, mais dois cristãos foram presos na capital do país. A violação da liberdade religiosa vinha sendo monitorada pelo órgão especial das Nações Unidas sobre o tema, e a detenção desses dois fiéis foi vista pela entidade como uma “gota d’água”. O relator especial da ONU para os Direitos Humanos na Eritreia apelou ao governo do país para que os presos por questões religiosas fossem liberados “imediata e incondicionalmente”.

No relatório foi escrito: “Esta última onda de prisões é prova de que não houve mudança na política repressiva do governo em relação à liberdade religiosa no país”. Os motivos da detenção dos dois cristãos não foram esclarecidos, mas fontes indicam que foi uma retaliação estatal porque eles teriam frequentado cultos de igrejas não registradas. No país, só é permitido ser membro da ortodoxa, católica ou luterana. Qualquer outra denominação não tem permissão de existir e ter atividades religiosas.

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