A operação de resgate da brasileira Juliana Marins, que caiu na cratera de um vulcão na Indonésia, segue nesta terça-feira (24), mas o uso de helicópteros foi adiado por causa das condições climáticas. O Itamaraty confirmou que duas aeronaves estão de prontidão: uma em Jacarta e outra em Sumbawa.
Por terra, um grupo tenta chegar até a niteroiense, que desde o fim de semana está sem água, comida ou roupas de frio. Não se sabe o estado de saúde dela. Nas últimas imagens, feitas por drone, Juliana estava imóvel, há mais de 950 metros abaixo do ponto de onde caiu. Aqui no Brasil, a família passou a madrugada acompanhando a tentativa de resgate e convocou a todos para que orem pela vida da dançarina.
A direção do Parque Nacional de Rinjani, na Ilha de Lombok, fechou hoje aos turistas todas as trilhas que dão acesso ao Monte Rinjani. O objetivo é concentrar todos os esforços para retirar a dançarina, natural de Niterói, do local onde se encontra, a pelo menos 900 metros de profundidade. O governo local confirmou que seis equipes estão mobilizadas na operação de resgate. A Indonésia está 10 horas à frente do fuso horário de Brasília. O pai da jovem embarcou rumo ao país e pediu orações para que tudo termine bem.