A Marinha da Indonésia continua as bucas ao submarino de fabricação alemã, o KRI Naggala-402, que sumiu nesta quarta-feira (21) ao norte da ilha de Bali, quando participava de um exercício militar. O último contato com o solo foi feito às 4h30, horário local. A operação conta com apoio de Cingapura, Austrália e Índia. Estados Unidos, França e Alemanha também ofereceram ajuda. A embarcação, com 44 anos de uso, transportava 53 tripulantes. Ontem, aeronaves avistaram uma mancha de óleo no mar perto da última localização do submarino, que pode estar a 700m de profundidade. Seis navios, dois deles equipados com sonares, foram enviados à região. A operação de resgate mobiliza 400 agentes.

Segundo autoridades indonésias, o estoque de oxigênio da tripulação tem capacidade de garantir ar puro por 72 horas. É uma corrida contra o tempo, porque restam cerca de 30 horas até que a condição mínima para sobrevivência seja garantida.

O caso da Indonésia trouxe à tona outros dois acidentes do tipo que mobilizaram o mundo. Em 2017, o submarino argentino Aras San Juan desapareceu na Patagônia, com 44 militares. A embarcação foi encontrada um ano depois a 900 metros de profundidade, sem condições de resgate dos corpos. Em 2000, a tragédia foi com o submarino russo Kursk, que tirou a vida de 118 tripulantes.