Donald Trump sofreu um atentado durante um comício ao ar livre, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia, neste sábado (13). O ex-presidente ficou ferido e foi levado para o hospital. Uma pessoa que assistia o comício morreu e outras duas foram socorridas em estado grave. O suspeito dos disparos foi morto. O nome dele ainda não foi revelado.
O candidato presidencial republicano discursava para seus eleitores quando os disparos foram feitos. Trump foi atingido de raspão na orelha. Na sequência, ele escoltado por seguranças e retirado do palco. O ex-presidente já recebeu alta e deixou o centro médico que o atendeu.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que Trump está seguro e que medidas de proteção foram implementadas ao seu redor. O ex-presidente já deixou a cidade onde o atentado aconteceu.
A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local. A investigação será conduzida pelo FBI. Além disso, a segurança foi reforçada em prédios públicos, como a Casa Branca e edifícios ligados a Donald Trump em Nova York.
Horas depois do atentado, Donald Trump se pronunciou em uma rede social.
“Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo”, escreveu Trump.
Assessores de campanha do republicano disseram que ele está bem.
“O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local”, informou o porta-voz da campanha do Partido Republicano.
Até o momento, nenhum boletim médico foi divulgado. Ainda não se sabem detalhes sobre os ferimentos sofridos por Trump.
Os republicanos informaram que Trump irá comparecer na convenção do partido, marcada para a próxima semana. No evento, o ex-presidente será oficializado como candidato na eleição presidencial de novembro. Ele também deve anunciar quem será o vice na chapa.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou para Donald Trump após o atentado. O conteúdo do telefonema não foi divulgado pela Casa Branca.
Biden também fez um pronunciamento pedindo a união dos Estados Unidos, que enfrenta forte polarização política entre democratas e republicanos.
Em um comunicado, o presidente disse que estava orando por Trump e condenou o atentado.
“Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la”, disse Biden.
Biden se reunirá com autoridades de segurança neste domingo (14).