Guerra no Oriente Médio. Autoridades do Catar, Egito e Estados Unidos, bem como de Israel e do grupo terrorista Hamas, estão perto de um acordo de cessar-fogo.
Uma autoridade israelense afirmou que o Hamas concordou com uma trégua em Gaza e com a devolução de reféns. No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega a informação e diz que o grupo extremista ainda não assinou a proposta.
Um representante da Autoridade Palestina afirma que a aprovação verbal foi dada e que o grupo só aguarda mais informações para oficializar o acordo de paz.
O que prevê o acordo:
Retorno dos reféns: Durante seis semanas, 33 reféns israelenses mantidos em Gaza pelo Hamas serão soltos. A lista vai incluir crianças, mulheres, soldados do sexo feminino, homens com mais de 50 anos, feridos e doentes. Em troca, Israel irá liberar cerca de 1.000 prisioneiros palestinos de suas cadeias.
Retirada das tropas: Israel iniciaria uma retirada gradual de suas tropas, principalmente na fronteira entre Gaza e o Egito, conhecido como corredor Filadélfia.
Retorno dos palestinos: A população teria a permissão para voltar ao norte de Gaza, e a passagem de Rafah entre o Egito e Gaza começaria a ser reaberta gradualmente. Isso, porém, valeria apenas para quem estiver desarmado.
Socorro da ONU: O governo de Israel ainda permitirá mais ajuda humanitária desesperadamente necessária em Gaza, com a entrada de 600 caminhões por dia, dez vezes mais do que é autorizado hoje. Na ONU, as agências já trabalham para que o plano seja imediatamente implementado.
Duas semanas depois do início do processo, seriam iniciadas negociações para uma segunda leva de troca de reféns, incluindo soldados e civis mais jovens. Em troca, haveria uma retirada completa das tropas de Israel de Gaza.