Após mais de 43 anos presa injustamente, a norte-americana Sandra Hemme, de 64 anos, deixou a prisão feminina do Missouri, nos Estados Unidos. A mulher foi condenada a prisão perpétua pela morte a facadas da bibliotecária Patricia Jeschke em St. Joseph, em 1980. Ao sair da prisão, ela se reencontrou com a família, uma irmã, filha e a neta.
O juiz decidiu originalmente em 14 de junho que os advogados de Hemme haviam apresentado “provas claras e convincentes” de “inocência real” e anulou sua condenação. Mas o procurador-geral Andrew Bailey lutou contra sua libertação nos tribunais.
A liberdade imediata de Hemme foi dificultada por causa de outras sentenças que ela recebeu por crimes cometidos enquanto estava presa. Ela recebeu uma sentença de dois anos em 1984 por “se oferecer para cometer violência” e por 10 anos em 1996 por atacar um funcionário na prisão com uma lâmina de barbear. O procurador-geral argumentou que Hemme representa um risco de segurança para si mesma e para os outros e que ela deveria começar a cumprir essas sentenças agora.