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Palestinos e israelenses celebram acordo de cessar-fogo em Gaza

Crianças palestinas comemoram acordo de cessar-fogo em Gaza. Foto: Reprodução X/@aljazeeraenglish

Palestinos e israelenses estão nas ruas, nesta quinta-feira (09), para celebrar o acordo de cessar-fogo em Gaza, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A população espera que este seja o início da paz na região, que já teve dezenas de milhares de vítimas da guerra.

Em Israel, um grupo se reuniu na Praça dos Reféns, na cidade de Tel Aviv, usando camisas em comemoração ao acordo. Durante a celebração, bandeiras do país e também dos Estados Unidos eram erguidas, além de cartazes com mensagens de agradecimento a Trump. Outras pessoas apareciam emocionadas, se abraçando e chorando, enquanto algumas aproveitaram para brindar após o ato que simboliza o início de uma nova fase de paz e segurança no país.

Na Palestina, centenas de pessoas também foram as ruas para comemorar o acordo. Crianças palestinas celebraram em frente ao hospital Shuhada al-Aqsa, em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, enquanto que outras dezenas erguiam a bandeira do país em um campo para deslocados em Nuseirat. Neste campo, um homem vestido de preto, com uma bandeja na mão, servia doces às crianças em celebração a esse que é considerado um passo importante para o fim de uma guerra que desencadeou uma catástrofe humanitária e deixou, além dos mortos, milhares de pessoas em situação de fome.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de meio milhão de pessoas passam fome em Gaza, e cerca de 640 mil enfrentam níveis catastróficos de insegurança alimentar. A guerra, que completou dois anos na terça-feira (07), já deixou quase 69 mil mortos – sendo 67 mil palestinos – de acordo com as autoridades de saúde locais.

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, após uma série de ataques coordenados do pelo grupo terrorista Hamas contra Israel, que incluíram sequestros de civis e soldados e uma investida a um festival de música no deserto, próximo à Faixa de Gaza. Na ocasião, centenas de jovens foram mortos e dezenas feitos reféns, além de ao menos 1,2 mil israelenses mortos. Os terroristas, pertencentes a diversos grupos palestinos coordenados pelo Hamas, atacaram por diferentes frentes – terra, mar e ar.

 

 

 

 

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