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Presidente do Turcomenistão ordena fechamento da ‘Porta do inferno’

Cratera de gás de Darvaza se formou no início da década de 70 e virou atração turística. Foto: Wikimedia Commons

O presidente do Turcomenistão, na Ásia Central, Gurbanguly Berdymukhamedov, disse que pretende fechar a Cratera de Darvaza, uma cratera de gás natural que queima no país há décadas. O local é conhecido como “Porta do Inferno” e é um tradicional ponto turístico com 70 metros de diâmetros que pode ser visto de longe na paisagem desértica.

O presidente turcomeno justificou sua decisão de fechar a cratera com questões ambientais e econômicas e pediu ao governo para que se encontrem maneiras seguras de apagar o incêndio. Ainda segundo ele, a cratera afeta negativamente o meio ambiente e a saúde das pessoas que vivem nas proximidades. A área tem uma quantidade significativa de petróleo e gás natural.

O “incêndio” teve início quando geólogos da ex-União Soviética perfuravam a região, para obter gás. O chão sob a plataforma cedeu e abriu o buraco. Ou seja, a cratera foi o resultado de um erro de cálculo em 1971.

Sendo assim, com medo que a cratera emitisse gases venenosos, os cientistas decidiram colocar fogo, pensando que o gás iria queimar rapidamente. Mas as chamas não cessaram em mais de 50 anos, e se tornaram símbolo das vastas reservas de gás do Turcomenistão. E visitantes viajam até lá para conferir o fenômeno, que se tornou um grande ponto turístico do país.

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