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Após assembleia, servidores das escolas públicas do município decidem decretar greve

Grupo foi para a frente do prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, para fazer um protesto. Foto: Divulgação/SEPE

 

Rio de Janeiro – Os servidores das escolas públicas do município do Rio de Janeiro decidiram, na tarde desta segunda-feira (25), decretar greve por tempo indeterminado. A assembleia aconteceu na quadra da escola de samba São Clemente e reuniu cerca de dois mil profissionais da educação.

A categoria quer alteração no Projeto de Lei Complementar que propõe o aumento da carga horária dos professores e altera as regras de férias e licenças, que está previsto para votação na manhã de terça-feira (26) na Câmara de vereadores, e a revisão da lei que permite a duração de um contrato temporário por até seis anos.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE), a paralisação vai durar até que o prefeito Eduardo Paes receba representantes para uma negociação.

E tiveram desdobramentos depois da assembleia. O grupo foi para a frente do prédio da Prefeitura, na Cidade Nova, para fazer um protesto.

Em uma tentativa de fechar todas as pistas da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, o Batalhão de Choque usou spray para dispersar os manifestantes. Houve tumulto. O professor Wagner Louzão foi detido e levado para prestar esclarecimentos na delegacia da Cidade Nova.

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