Duque de Caxias – A família de Rosa Maria Marinho Medrado, de 70 anos, que morreu por complicações de um câncer, na última quarta-feira (27), vai pedir na Justiça a exumação do corpo da parente falecida. Eles acusam que a senhora foi velada e enterrada por engano por outra família, após a Unidade Pré-Hospitalar José Moreira da Silva, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, trocar o corpo dela pelo de uma outra pessoa com o mesmo nome, Rosa Maria da Conceição Eloi, de 44 anos. A cerimônia aconteceu com caixão fechado.
As duas morreram na mesma unidade de saúde. Eloi na noite de terça-feira (26) e Medrado na madrugada de quarta. A Polícia Civil investiga o caso. Todos os envolvidos serão chamados para prestar depoimento, como os responsáveis pelo atendimento no hospital e os membros das duas famílias.
A Prefeitura de Duque de Caxias disse que todas as medidas cabíveis serão adotadas para responsabilizar os envolvidos, caso sejam constatadas irregularidade.
A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias lamentou o caso e informou que abriu uma sindicância interna para apurar como todo o processo de liberação e identificação dos corpos aconteceu.