Rio de Janeiro – Nesta terça-feira (16), completa um mês do assassinato do pastor Anderson do Carmo. O crime aconteceu na madrugada de um domingo na garagem da casa dele no bairro de Pendotiba, em Niterói.

Em quase 30 dias de investigações, a polícia civil estaria perto de desvendar o que de fato aconteceu. Segundo reportagem do SBT, a equipe envolvida no caso estaria aguardando um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o foro privilegiado da deputada federal e esposa da vítima, a também pastora Flordelis.

Existe uma expectativa de que essas decisões sejam divulgadas ao longo desta semana. A polícia estaria com o inquérito praticamente concluído, apontando não só a motivação do crime, como todos os supostos envolvidos. Informações mais detalhadas não são divulgadas desde que foi decretado sigilo do inquérito.

Até agora, dois filhos do casal estão presos por terem confessado participação: Flavio dos Santos, que teria feito os disparos contra o padrasto; e Lucas dos Santos, que teria comprado a pistola usada no crime.

Ao longo das últimas semanas, a Delegacia de Homicídios da Região Metropolitana, com sede em Niterói, colheu dezenas de depoimentos de quem mora na casa, amigos e parentes do pastor, além da própria deputada federal Flordelis. Na semana passada, a parlamentar exonerou do gabinete a esposa de um dos filhos, com quem teria rompido relacionamento. Misael é um dos pastores que deixou o comando da igreja, juntamente com o pastor Luan Santos, também filho adotivo, alegando não conseguiria exercer o ministério após a execução do pai, o pastor Anderson do Carmo.