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Médica é espancada após tentar impedir festa clandestina no Grajaú

Médica foi agredida por tentar acabar com evento batizado de 'Festa da Covid'. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Rio de Janeiro – A médica Ticyana D’Azambujja, de 35 anos, que atua na linha de frente do combate ao novo coronavírus (Covid-19) no hospital de campanha da Lagoa, na Zona Sul, não imaginava que em plena pandemia iria ser obrigada a parar de trabalhar. Ela disse que foi agredida violentamente por cinco homens, quando foi reclamar do barulho da festa na casa vizinha ao prédio onde mora no Grajaú, Zona Norte.

Ticyana disse que ao ser ignorada pelos vizinhos, quebrou o retrovisor e trincou o pára-brisas do carro de um dos frequentadores da festa. Segundo a médica, eles correram atrás dela e a espancaram com socos, chutes e pontapés, além de a enforcarem até que desmaiasse.

A médica, que tem um filho pequeno, teve o joelho esquerdo quebrado, assim como um dos pés e um braço quebrado. Além das fraturas, Ticyana teve várias escoriações e mechas do cabelo arrancadas.

De acordo com a médica, o som da festa é tão alto que chega a fazer vibrar os vidros do seu apartamento. Ela afirma que as várias ligações para a polícia e diversas reclamações de vizinhos sobre a aglomeração no local não surtem efeito.

A 20ª DP (Vila Isabel) vai abrir um inquérito para investigar o caso, identificar o dono da festa e, também, os envolvidos na agressão à médica.

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