Rio de Janeiro – O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu um inquérito civil para apurar as condições a que foram submetidos os funcionários da fábrica Maximus Confecções que pegou fogo na manhã desta quarta-feira (12), em Ramos, na Zona Norte.
Em comunicado divulgado à imprensa, o MPT-RJ afirmou que há indícios de trabalho degradante no local, com relatos de que trabalhadores, inclusive adolescentes, dormiam na fábrica.
Pelo menos 22 pessoas se feriram, 10 delas em estado grave, a maioria por queimaduras nas vias aéreas pela inalação de fumaça. Antes, o fogo chegou a se alastrar para prédios residenciais vizinhos.
A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas do incêndio. O Corpo de Bombeiros afirmou que a fábrica estava com documentação irregular.