Rio de Janeiro – O Sistema de monitoramento dos reservatórios contra enchentes da Grande Tijuca foi modernizado pela prefeitura do Rio. O software que opera os conhecidos “piscinões” foi integrado ao Centro de Operações (COR), permitindo que os técnicos acompanhem em tempo real a situação dos equipamentos e operem as bombas à distância. Antes, o acionamento das bombas era feito apenas no local.
Com a atualização, o COR obtém as informações sobre o nível da água dos reservatórios de forma automática. Os sensores instalados em cada “piscinão”, sob as praças da Bandeira, Varnhagen e Niterói, enviam dados por meio da internet para o sistema. Segundo o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos, o sistema de monitoramento automatizado permite mais transparência e agilidade para o acesso aos dados. Principalmente em um momento de crise, é importante para as decisões dos técnicos.
Os reservatórios podem acumular juntos até 118 milhões de litros de água para evitar enchentes, que equivalem a cerca de 50 piscinas olímpicas. Os “piscinões” fazem parte do sistema implantado na Grande Tijuca, assim como o desvio do Rio Joana, e contribuem para evitar as históricas enchentes na Praça da Bandeira e adjacências. O desvio do Rio Joana está em operação e conduz as águas excedentes que chegam a este rio, diretamente para a Baía de Guanabara.