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Paulo Gustavo: novo boletim médico confirma estado crítico do ator

Neste sábado(24) foi detectada uma nova pneumonia bacteriana. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Um novo boletim médico divulgado neste domingo (11) sobre o estado de saúde do ator e humorista Paulo Gustavo, de 42 anos, indica que o quadro “apresenta sinais de gravidade” e que a situação “está difícil”. Ele segue na terapia intensiva.

No comunicado, os responsáveis pelo tratamento do artista confirmam que além das fístulas bronco-pleurais (que permitem uma troca de ar nos pulmões onde não deveria ocorrer) foram  detectadas “complicações hemorrágicas, que vêm sendo combatidas com certa resposta satisfatória”.

Nas redes sociais, a família compartilhou o comunicado, reforçou o pedido de orações para o ator e todos aqueles que se encontram em luta contra a infecção provocada pelo coronavírus, e agradeceu ao carinho de amigos e fãs.

Paulo Gustavo foi internado no dia 13 de março em um hospital particular na Zona Sul do Rio de Janeiro para tratar das complicações provocadas pela covid-19. O quadro foi piorando. Primeiro o ator teve que ser intubado, e depois, com a deficiência respiratória grave, passou a ter o uso da máquina ECMO, que faz a filtragem fora do corpo do gás carbônico presente no sangue por oxigênio. Na semana passada, ele precisou fazer uma traqueostomia e por duas vezes foi submetido a uma procedimento cirúrgico para o fechamento de passagens de ar entre os brônquios e a pleura (fina camada de pele que reveste o pulmão). O artista também foi submetido a transfusões de sangue.

Leia na íntegra o comunicado médico:

Internado desde 13 de março, no Rio de Janeiro, com quadro de covid-19, Paulo Gustavo segue em terapia intensiva e apresenta sinais de gravidade. As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares.

Hoje a equipe médica esclarece que:

“As fístulas bronco-pleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários.

A situação clínica do paciente é crítica e todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação.

Todos os equipamentos necessários para o suporte da vida, como a ventilação mecânica e a ECMO continuam sendo necessários.”

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