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Polícia identifica 99 mortos em megaoperação no Rio

Delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do Rio. Foto: reprodução

Rio de Janeiro – A cúpula da segurança pública confirmou que 99, dos 121 mortos na megaoperação no Rio, foram identificados. 42 deles tinham mandado de prisão em aberto. 78 apresentavam extenso histórico criminal, incluindo homicídios, tráfico de drogas e associação criminosa. 40 eram de outros estados, sendo 9, chefes regionais do Comando Vermelho. De acordo com o delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil do Rio, os Complexos do Alemão e da Penha funcionam como QG do Comando Vermelho.

“Chegam aos complexos do Alemão e da Penha em torno de 1o toneladas de drogas por mês para depois serem distribuidas para outras comunidades. São negociados cerca de 50 a 70 fuzis por mês que chegam e são redistribuidos.”

Curi disse ainda que na comunidade saem as decisões da facção para todo o Brasil e acontecem os treinamentos de guerrilha dos criminosos, chamados pelo delegado de “terroristas”.

Confira os nomes (apelidos) divulgados até o momento:

  • DG, chefe do tráfico na Bahia (BA);
  • FB, chefe do tráfico na Bahia (BA);
  • Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
  • PP, chefe do tráfico do Pará (PA);
  • Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Russo, chefe do tráfico em Vitória (Espírito Santo);
  • Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás (GO);
  • Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO).

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