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Primeiro laboratório de produção de pele humana é inaugurado no Rio

Pesquisadores usam fragmentos de pele descartados em cirurgias plásticas. Foto: Agência Brasil

Rio de Janeiro – O primeiro laboratório do Brasil de bioengenharia de tecidos foi inaugurado nesta segunda-feira (09). O espaço vai disponibilizar pele reconstruída para testes em produtos.

Um dos objetivos do novo laboratório é reduzir a quantidade de testes de produtos em animais.

No projeto, os pesquisadores usam fragmentos de pele descartados em cirurgias plásticas, com o consentimento dos pacientes, e extraem a principal célula da epiderme, que é a camada mais superficial da pele. No laboratório, as células se multiplicam sobre uma membrana plástica. Após 17 dias em contato com o ar, todas as camadas da epiderme são formadas.

No entanto, a possibilidade de produzir a pele humana também abre um leque para novos tratamentos de alergias, dores e outras patologias.

A filial da Episkin, subsidiária da L’Oréal, foi inaugurada no Centro de Pesquisa e Inovação, no campus do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É a terceira a entrar em operação no mundo. Os outros ficam na França e na China.

O laboratório terá capacidade para produzir até 10 mil tecidos por ano.

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