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Rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, podem paralisar as atividades em novembro

Rodoviários do município do Rio pedem melhorias salariais e mais benefícios como aumento no valor da cesta básica. Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – O sistema de ônibus é responsável por mais de 70% dos deslocamentos no Rio de Janeiro, mas a crise enfrentada nos transportes públicos põe em risco a operação do modal. Rodoviários dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, podem paralisar as atividades a partir de novembro, caso a proposta de reajuste salarial e outras reivindicações da categoria não sejam atendidas.

Na próxima semana, o Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) encaminhará ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e às empresas de ônibus a proposta de reajuste salarial imediato de 10%; aumento de 20% nas demais cláusulas econômicas do contrato de trabalho; R$400 para o valor da cesta básica; comissão de 2% para os motoristas que acumulem a função com a de cobradores; e instalação de cofres nos pontos finais de maior circulação, para que volumosas quantias de dinheiro não sejam transportadas pelos trabalhadores.

Rodoviários de 30 empresas dos municípios foram convocados para as deliberações. Na próxima terça-feira (5), haverá uma reunião dos representantes dos trabalhadores com os patrões na sede do sindicato das empresas (Setrerj), também em Niterói. Caso aconteça, a greve atingirá 438 linhas municipais e intermunicipais dos municípios, responsáveis pelo transporte mensal de aproximadamente 36 milhões de passageiros.

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