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Tragédia no CT do Flamengo completa um ano neste sábado

Vítimas da tragédia no Ninho do Urubu. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Rio de Janeiro – O incêndio que atingiu o Centro de Treinamento do Flamengo, que fica localizado na Zona Oeste, completa um ano neste sábado (08). A tragédia que destruiu parte dos alojamentos no Ninho do Urubu resultou na morte de 10 jogadores das categorias de base da equipe carioca e deixou 3 feridos. Todos eles entre 14 e 16 anos.

Dos 16 sobreviventes, cinco deles não tiveram o contrato renovado e foram liberados em janeiro deste ano. Dois negociaram com outros clubes e nove seguem no time. O caso segue sem esclarecimentos e famílias alegam falta de assistência por parte do Clube de Regatas do Flamengo.

Atualmente, o clube é alvo de processos judiciais movidos pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública, que tentam responsabilizá-lo pela tragédia. Em relação às famílias, o Flamengo conseguiu firmar acordo com 3 delas e o pai de Rykelmo, e paga pensão mensal de R$ 10.000 a cada um. A diretoria diz ter estabelecido 1 teto para indenização pelas vítimas, mas não informou o valor.

Hoje, torcedores do Flamengo espalham em vários pontos do Rio camisas com nome das vítimas do Ninho do Urubu. Familiares dos jovens foram ao local prestar homenagens. No entanto, apenas os parentes de Pablo Henrique conseguiram entrar no local, com flores e velas. Eles foram acompanhados por um segurança do clube para certificar que não fariam qualquer tipo de registro.

A família do ex-goleiro Christian Esmério foi a primeira a chegar. O pai do ex-goleiro afirmou não ter coragem de entrar no local da tragédia. Depois foi convencido por outros familiares e mudou de ideia. No entanto, como não havia solicitado autorização prévia, foi barrado na portaria.

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