Rio de Janeiro – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste domingo (16) de uma manifestação na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. O objetivo do evento, nomeado de ‘Anistia Já’, foi pedir liberdade para os presos nos atos de 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a Polícia Militar, mais de 400 mil pessoas compareceram.
Estiveram presentes os pastores Silas Malafaia e Cláudio Duarte, e diversos nomes da política, como governadores, deputados e senadores. Entre eles, os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL); e do Mato Grosso, Mauro Mendes (União); além do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG); o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara; o deputado federal Rodrigo Valadares, relator do pedido de anistia.
Também estiveram no local, os senadores Flávio Bolsonaro (RJ), Magno Malta (ES), Portinho (RJ), Rogério Marinho (RN), Izalci Lucas (DF), Wilder Morais (GO), Wellington Fagundes (MT) e Cleitinho (MG). Líder do PL Mulher, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, não esteve presente porque se recupera de uma cirurgia. Ela foi representada pela vice, a vereadora Priscila Costa.
A manifestação começou com uma oração do pastor Cláudio Duarte. Logo após, o deputado federal Rodrigo Valadares, relator do pedido de anistia, foi o primeiro a falar e disse que a anistia está mais viva do que nunca e que a direita vai provar.
Em sua oportunidade de fala, o deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, afirmou que vai entrar com um pedido de urgência pelo projeto de lei que propõe a anistia.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que existe uma tentativa de afastar o ex-presidente Jair Bolsonaro das urnas por medo de derrota. O chefe do poder executivo paulista também desafiou quem vai ter coragem de votar contra a anistia.
O governador do estado do Rio, Cláudio Castro, também defendeu a aprovação do projeto de lei que concede a anistia aos presos no 8 de janeiro de 2023 e disse que o povo foi de graça para pedir a liberdade. Castro afirmou que o Brasil não precisa de um projeto político para um pequeno grupo, mas para todo o povo. Em crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chefe do poder executivo fluminense disse que o atual governo está usando as pessoas inocentes presas como forma de deixar a militância unida.
O deputado federal Nikolas Ferreira disse que Bolsonaro salvou o Brasil do comunismo, que Alexandre de Moraes não tem o voto de nenhum cidadão brasileiro, e que pessoas presas injustamente estão perdendo a vida na cadeia.
O pastor Silas Malafaia fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o chamando, inclusive, de criminoso. Malafaia também acusou o magistrado de perseguição política.
O ex-presidente Jair Bolsonaro falou por último. Em um discurso de cerca de 50 minutos, ele citou os presos no 8 de janeiro, destacando a defesa das mulheres. O ex-chefe do poder executivo citou nominalmente várias mulheres, inclusive, idosas, que estão presas, sem poder ver os filhos. Ele também afirmou que os presos estão sofrendo perseguição política.
Bolsonaro também fez um comparativo e disse que o Brasil e a economia eram melhores no governo dele. Ele destacou que a direita está mais forte e que não vão conseguir acabar com a democracia. O mandatário encerrou convocando a população para as próximas manifestações, na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 06 de abril e, posteriormente, no nordeste, em local e data ainda a serem definidos.
Manifestação deste domingo (16), na Praia de Copacabana: