Gabriele e Filipe


Nossa história começa, quando uma conhecida em comum posta uma foto com a Gabriele, e de cara me apaixono. Faço de tudo para ser notado, sigo, curto, mando mensagem, mas não obtenho êxito. Chego a comentar com um amigo que se essa menina me desse bola, eu casaria com ela. O tempo passa e a família da Gabriele começa a frequentar uma das igrejas do mesmo campo que eu. Mesmo assim, seguimos sem nenhum contato, somente investidas minhas em começar uma conversa via redes sociais. A vida vai seguindo e vou deixando de lado esse desejo de conhecê-la, começo a focar em minha carreira profissional. Estava no início de uma faculdade que tinha começado ainda de maneira remota por causa da pandemia. Nesse meio tempo começo a conversar com Deus que não queria voltar ao presencial sem ter alguém, sei que a faculdade é um ambiente que proporciona diversas oportunidades de se relacionar e eu queria alguém que fosse direcionado por Ele. Desde que eu tinha 10 anos, minha mãe orava por uma nora, descrevendo características que considerava importantes. Em um dia comum, meu pai que é um líder de jovens pede para eu acompanhar minha mãe em um culto jovem, pois ele teria outro compromisso e não queria que ela fosse sozinha, pois era à noite. Confesso que não estava muito afim de ir. Chegando lá era a igreja de quem? Sim, exatamente Gabriele. Ela estava na recepção, fingi que nem sabia quem era, já tinha levado vários vácuos no Instagram, pensei se eu não olhar muito nem vai lembrar de mim, fazia tempo da minha última mensagem. Durante o culto, Gabriele me olhava o tempo todo e eu pensando que ela tinha me reconhecido e estaria comentando com as pessoas que eu já tinha mandado mensagem para ela. No outro dia teríamos um evangelismo que abrangeria o campo todo em prol da Páscoa. Passamos a manhã evangelizando e quando chego em casa recebo uma mensagem no Instagram, com a seguinte frase “Você é o menino que estava na igreja ontem?”. Meu coração gela, não sabia nem como reagir. Ela puxa a conversa e tudo flui naturalmente. Passamos a semana conversando e na quinta-feira teria um culto jovem na minha igreja e eu que iria pregar. Sem jeito nem comento nada com ela, mas fazemos a divulgação via internet e ela se auto convida para ir, chama a irmã, o cunhado e vão para o culto. Nervoso já com a responsabilidade de falar sobre Deus, fico mais ainda, pois é o primeiro contato depois que começamos a conversar. O culto acaba e a gente tem a primeira conversa pessoalmente. Nesse período começamos a perceber que tínhamos muito em comum e que estava rolando algo mais, decidimos tirar algumas semanas de oração. Nesse momento, começo a refletir sobre as orações de minha mãe desde os meus 10 anos e percebo que Gabriele bate com tudo que minha mãe pedia, até mesmo a profissão. Não acredito que Deus escolhe casais, mas sim que Deus une propósitos. Vamos fazer 1 ano e 7 meses juntos, e é o melhor tempo da minha vida!!!!  Para chegar ao próximo passo conto com seu voto.


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