Criança elegante é uma questão de educação

 

  • Muita culpa e pouca educação – a maioria (não todas, evidentemente) das mães, em função da carga excessiva de trabalho, tem terceirizado a educação dos filhos. Como a muitas crianças ficam com as babás a maior parte do tempo, são essas profissionais que as “educam”. Muitas vezes são pessoas bem intencionadas, mas que não receberam nenhum tipo de preparo com relação à orientação de conduta e de comportamento. Além disso, a relação delas com as crianças (especialmente as em idade escolar) é de empregado e “patrãozinho”. A consequência é que vemos uma enxurrada de crianças mal educadas, que não sabem se comportar a mesa, não respeitam os mais velhos e acreditam que podem mandar em tudo e todos.

 

  • Liberdade controlada – quando deixar uma criança na casa de alguém estabeleça horário para buscá-la e cumpra rigorosamente esse horário, mesmo que a criança faça cena para não ir embora. “seja teu sim, sim. Teu não, não”. Outra cena comum são pais que aproveitam que o filho está no colega para sair ou fazer compras depois do expediente e acabam atrasando para buscá-lo. Isso é um grande desrespeito.

 

  • Responsabilidade sua – a obrigação dos pais é de cuidar dos filhos. Pedir para alguém cuidar do seu filho deve ser por uma razão de força maior: uma consulta médica, uma emergência etc. Se quiser passear ou viajar sem ele peça ajuda a uma avó ou familiar muito próximo e de confiança.

 

  • Etiqueta começa em casa – criança educada é a que ouve “não” dentro de casa. Não tenha medo de impor limite aos seus filhos. Eles são essenciais para a formação deles.

 

Ensine seu filho a se comportar na casa dos outros, começando pela sua.

Ensinar modos à mesa também é responsabilidade dos pais. Exige dedicação e paciência.

Outro ponto importante é ensinar as crianças a respeitarem as pessoas mais velhas. Isso inclui professores, avós, pais de colegas. O professor deu bronca? Não compre a versão do seu filho de cara. Primeiro valorize o profissional e depois tente entender a situação.

 

  • Alimentação flexível – se o filho tem frescura para comer não está apto a ir para a casa dos outros. Cabe aos pais ensiná-los a serem flexíveis e usar isso como argumento para que ele coma bem.
  • Disciplina já – repreender um filho é educá-lo. Agredir não educa, mas um castigo pode ser bem eficiente. Deixar a criança numa situação que não é apreciada por ela por um determinado tempo faz com que ela reflita sobre suas atitudes. Seja claro sobre o motivo pelo qual ela está ali e estabeleça um tempo para isso. Os especialistas recomendam 1 minuto para cada ano. Crianças com menos de 2 anos não devem ficar de castigo, pois ainda não entendem. Agora, nunca, nunca agrida nem com força física, nem mesmo com palavras. Geralmente crianças agressivas são fruto de um lar agressivo.

 

 

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